Em declarações aos jornalistas à margem da conferência "Perda de Bens e Recuperação de Activos", que decorre esta terça-feira, 25, no Palácio da Justiça, em Luanda, Mota Liz sublinhou que "a lei tem de ser igual para todos".

Sem se pronunciar sobre casos concretos, numa altura em que estão na ordem várias detenções mediáticas - nomeadamente do antigo ministro dos Transportes, do ex-presidente do conselho de administração do Fundo Soberano de Angola e do seu outrora principal gestor -, o procurador-geral adjunto reforçou a mensagem contra a impunidade.

Segundo o responsável, aqueles que insistirem em enveredar pelo crime, serão "exemplarmente" punidos, sejam quem forem.

"Todos nós, independentemente do nosso posicionamento, temos de estar sujeitos à Lei para que a sociedade seja saudável. Quem optar pelo crime, temos de ter consciência que tem de assumir as suas responsabilidades", frisou Mota Liz.

O procurador-geral adjunto destacou ainda a importância de se "criar uma cultura de moralização, de respeito aos princípios e respeito à legalidade, começando na própria educação em casa, na família, na sociedade como um todo".