A morte do jovem, que o SIC diz ter sido abatido no seguimento de uma perseguição policial, foi gravada em vídeo por uma cidadã que, depois de o ter colocado nas redes sociais, na sexta-feira, gerou uma vaga de indignação que motivou a tomada de posição de algumas das personalidades mais influentes na opinião pública.

No entanto, este episódio lançou igualmente uma onda de entradas nas redes sociais em apoio ao SIC por causa da crescente criminalidade em Luanda.

Aquilo que se consegue ver no vídeo posto a circular no mesmo dia em que sucedeu, e que parece ser uma execução sumária, foi já motivo de uma comunicação do Ministério do Interior, que, admite que não era necessário matar o jovem porque ele estava imobilizado e já não constituía uma ameaça aos agentes ou aos populares nas imediações.

Mas é igualmente explicado no mesmo comunicado que o indivíduo integrava um grupo de delinquentes que estava a ser perseguido pelas equipas do SIC dedicadas ao combate ao crime violento, que se faziam transportar numa viatura furtada no dia anterior, quinta-feira.

O comunicado considera o acto "ignóbil" e garante que estão a ser tomadas as medidas adequadas, pela chefia do SIC, para "responsabilizar criminalmente" o ou os autores dos disparos.