O caso foi relatado pelo director do Laboratório Central de Criminalística, Brito de Almeida, em declarações à Rádio Nacional.
De acordo com o responsável um grupo de delinquentes levava a cabo "constantemente" violações na Via Expressa, transportando as vítimas para zonas da periferia, onde eram mantidas e depois abandonadas.
Brito de Almeida explicou que as autoridades conseguiram desmantelar a rede, onde se inclui um agente da Polícia Nacional, graças à denúncia de uma das vítimas, que, por estar grávida, acabou por ser "jogada numa vala, na auto-estrada", duas semanas depois do rapto.
"Através do retrato falado e informatizado conseguimos chegar ao autor", disse o director do Laboratório de Criminalística, apelando às vítimas de crimes que se desloquem à instituição que dirige para descreverem os agressores.
Para além da detenção dos suspeitos, a PN recuperou viaturas roubadas que se encontravam na posse dos acusados.