Para isso, a Polícia Nacional (PN) realizou hoje um "Café de ideias", onde o Porta-voz do Comando Geral, comissario Orlando Bernardo, sublinhou que a corporação tem sentido dificuldades de comunicação em algumas situações específicas.

"É bem verdade que temos muita dificuldade em comunicar com a sociedade em geral", admitiu o oficial, adiantando, no entanto, que "através da ligação à comunicação social tem sido possível ultrapassar algumas dessas dificuldades".

Orlando Bernardo notou, nesta conversa com os jornalistas, a dificuldades graves de comunicação de muitos oficiais da PN, incluindo alguns comandantes distritais e municipais, mas sublinhou que isso resulta da pouca atenção dada à área da comunicação com a sociedade no Instituto Superior de Ciências Policiais e Criminais Osvaldo Serra Van-Dúnem e na Escola De Formação de Policias de Ordem Pública Capolo II.

"Temos oficiais com problema graves de comunicação mas não se pode culpar nenhum deles, nem os nossos agentes merecem a culpa, isso é um problema das escolas de formação", disse, acrescentando que esta é uma preocupação e um desafio para a ultrapassar assumido pelo Comandante-Geral.

Orlando Bernardo aceitou que o Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da Polícia Nacional tem recebido muitas queixas relacionadas com o funcionamento dos piquetes das esquadras.

"A falta de comunicação por parte dos polícias em serviços nos respectivos piquetes tem originado muitos dissabores aos cidadãos porque temos poucas pessoas capacitadas nos locais de atendimento ao público", lamenta.