Os cerca de 200 manifestantes não conseguiram transpor a barreira dos efectivos da PN, tendo ficado retidos na Rua 1.ª Congresso do MPLA.

O NJOnline apurou no local que os responsáveis máximos da manifestação foram conduzidos até ao gabinete da Casa Civil da Presidência da República, onde estarão em negociações para chegarem a um entendimento.

Em causa está o pagamento de indemnizações a 1.840 trabalhadores que foram despedidos em 2010 e que, desde então, têm estado a lutar para receber os valores, mesmo depois de o tribunal lhes ter dado razão.

Segundo apurou o NJOnline, os manifestantes exigem uma indemnização de cerca de 12 milhões de Kwanzas para cada um dos ex-trabalhadores, quando a Casa de Segurança da Presidência da República pretende pagar apenas 150 mil Kz por cabeça.

Recorde-se que, em Janeiro deste ano, o ministro de Estado e Chefe da Casa de Segurança do Presidente da República garantiu que a situação seria resolvida ainda nesse mês.

O diferendo envolve, para além dos ex-trabalhadores da Brigada de Limpeza, antigos funcionários de outras duas empresas criadas pelo ex-Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, nomeadamente a Brigada de Construções Militares e Unidade da Guarda Presidencial.

Despedidos sem aviso prévio e sem direito a indemnizações, os ex-funcionários continuam a reivindicar os seus direitos.