"A proposta feita ao Presidente da República já foi autorizada e a quota proposta terá ainda sido aumentada", avançou ontem o ministro da Educação, em declarações à Rádio Nacional.

Mpinda Simão adiantou que as 5.000 admissões previstas inicialmente foram aumentadas para 9.000.

O governante tinha revelado, no início de Julho, que o Governo estava a reavaliar a entrada de novos quadros para a Função Pública, com a possibilidade de redução em 30% do número de vagas previstas - 22 mil para Saúde, Educação e Ensino Superior.

"É um assunto que ainda tem de ser tratado, aguardando por uma decisão final do Chefe do Executivo", explicou na altura o ministro, sem esclarecer os motivos da revisão das necessidades do Estado.

Agora o titular da Educação garante que o impasse foi desbloqueado, pelo menos para o sector que dirige, seguindo-se a redistribuição dos novos professores por províncias.

"O Ministério da Educação encaminhou esta redistribuição para o Ministério das Finanças, que vai proceder, com os Ministérios da Administração Pública, Trabalho e Segurança Social e da Administração do Território à elaboração do despacho conjunto, que será posto à disposição das províncias para fechar o processo".