Alcides Simão Pascoal, de 25 anos, foi morto com sete disparos à queima-roupa quando pernoitava na caserna da Unidade de Guarda Fronteira em Luanda.

Manucho, irmão da vítima, explicou ao Novo Jornal Online que o crime ocorreu na sequência de um desentendimento entre o homicida e a vítima.

"Segundo algumas informações que recolhemos de alguns colegas de trabalho do meu irmão, o primeiro subchefe foi repreendido pelo chefe de pelotão. Depois de algumas horas, quando parecia que as coisas estariam calmas e o chefe de pelotão já estava a dormir, o primeiro subchefe pegou na arma e fez vários disparos contra a caserna onde se encontrava o meu irmão e demais colegas a dormirem", conta.

Manucho disse ainda que a única vítima deste triste episódio é Alcides Pascoal: "Ele estava a caminho de fazer três anos na corporação. Nunca teve problemas nem na unidade nem em outros locais. Esperamos que a justiça seja feita, embora saibamos que já não teremos o Alcides de volta. Agora só queremos que o culpado seja punido".

Contactado pelo Novo Jornal Online, o inspector-chefe Mateus Rodrigues, porta-voz do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional (PN), confirmou o crime, garantindo que a polícia vai trabalhar para averiguar as circunstâncias do crime.

"Os peritos já começaram a trabalhar no caso, vamos fazer exames de balística para saber se foi premeditado ou um acidente", concluiu.