Oly Ilunga fez a declaração oficial do fim da epidemia que teve o seu epicentro numa pequena localidade da província do Equador, junto à fronteira com o Congo-Brazzaville, no Centro/Oeste do país, junto ao rio que dá nome aos dois países, depois de cumpridos quase um mês e meio sem a notificação de novos casos, suspeitos ou confirmados.

Para debelar este problema, que chegou a ser considerado, potencialmente, uma ameaça para todo o país e para os seus vizinhos, como Angola, e que levou a medidas profilácticas de larga escala, estiveram na RDC quase todos os organismos relevantes nesta matéria da ONU, como Organização Mundial de Saúde, que se apressou agora a felicitar as autoridades locais.

O grande risco, como pode ser revisitado no noticiário publicado no NJOnline ao longo do curso da epidemia (ver notícias em baixo), foi a possibilidade de o Rio Congo poder servir de veículo de dispersão do vírus pela sub-região e para a capital do país, Kinshasa, bem como para a capital do Congo-Brazzaville, ambas nas suas margens, a cerca de 400 kms para sul.

O recurso a uma vacina experimental para debelar a epidemia foi um dos pontos centrais do combate ao vírus.