O presidente do conselho de administração da EPAL, Diógenes Diogo, disse que a medida visa colocar os serviços mais próximo dos cidadãos, e que a empresa precisa "com urgência melhorar a sua gestão comercial, bem como a qualidade de abastecimento de água, para satisfação dos clientes".

Diógenes Diogo reconheceu, em declarações proferidas à margem do VIII Conselho Consultivo Alargado do Ministério da Energia e Água, realizado em Saurimo, nos dias 11 a 12, na cidade de Saurimo, "que tem de ser feita uma aposta na reparação de algumas redes em estado estado obsoleto que de certa forma condicionam o abastecimento do líquido na capital do país".

"A vandalização das condutas, associada às elevadas dívidas, sobretudo de instituições públicas e industriais, tem criado embaraços, provocando desequilíbrio no funcionamento da empresa", disse ainda o presidente do conselho de administração da EPAL, acrescentando que "Luanda produz uma média de 550 mil metros cúbicos por dia, o que corresponde a 50 por cento daquilo que são as necessidades para a capital do País".

Diógenes Diogo garantiu que estão em curso os projectos Bita e Kilonga, com uma capacidade de 500 mil metros cúbicos cada, que permitirão uma melhoria do abastecimento de água e cerca de 700 mil novas ligações domiciliares.