O rapto do cidadão chinês, divulgado ontem, 9, pela TPA, aconteceu na comuna de Arimba, município do Lubango e terá sido orquestrado por outro nacional da China.

Segundo a televisão pública, a vítima ficou quatro dias em cativeiro, tendo sido solicitado, durante esse período, o pagamento de um resgate no valor de 12 milhões de kwanzas.

Apesar de os suspeitos terem conseguido deixar a Huíla depois da ocorrência, acabaram por ser capturados em Luanda, no passado dia 16 de Setembro, no município de Viana.

O caso, que envolveu arma de fogo, sobressai nas ocorrências registadas pelo Serviço de Investigação Criminal da província da Huíla, nos últimos dois meses.

Segundo o director do SIC na Huíla, Alberto Suana, citado pela Angop, de Agosto a Outubro foram detidos 764 cidadãos, por suposto envolvimento em 995 crimes, dos quais 807 foram esclarecidos.

"Vamos continuar a reprimir de forma implacável todos os actos criminais, quer sejam praticados por cidadãos nacionais ou estrangeiros, tanto de forma isolada como em associações de malfeitores, com vista a responsabilização criminal e judicial dos infractores", garantiu Alberto Suana.