Através de uma nota divulgada esta segunda-feira, 6, a TAAG começa por explicar que como membro da Associação Internacional do Transporte Aéreo, "vê-se obrigada a indexar as suas tarifas ao dólar norte-americano, como forma de facilitar as compensações financeiras entre companhias".

Como tal, os preços praticados dependem das oscilações cambiais, tal como a transportadora tinha antecipado em Janeiro deste ano, alertando para o impacto da adopção do regime flutuante pelo Banco Nacional de Angola.

A TAAG explica, assim, que enquanto as tarifas em Kwanzas subiram - em função do câmbio -, os preços em moeda externa "não sofreram qualquer aumento, registando-se, inclusive uma redução para alguns destinos".

A companhia aérea nacional informa ainda que "medidas de ajustamento macroeconómico estão a ser implementadas para se retornar ao equilíbrio e sentido de crescimento económico".

A empresa aconselha ainda os clientes a comprarem as viagens com antecedência, no sentido de obterem melhores tarifas.

A recomendação tornou-se recorrente nos últimos dias, face aos protestos dos clientes, que têm recorrido ao Facebook da companhia para contestar o preço dos bilhetes.

Na resposta, a TAAG sugere especial atenção às campanhas promocionais ou a compra das viagens com três meses de antecedência.