Esta é a segunda paralisação dos trabalhadores da empresa responsável pelos serviços de limpeza da capital, que já em Junho decretaram greve devido ao atraso salarial de dois meses.

Os homens que tratam do lixo da capital do País continuam a reivindicar a melhoria de condições no trabalho e queixam-se dos constantes atrasos no pagamento dos ordenados, situação que já dura há quatro anos.

No dia 30 de Julho de 2019 o Conselho de Administração da ELISAL-EP foi exonerado, tendo sido criada uma comissão de gestão coordenada pela vice-governadora para os Serviços Técnicos e Infra-estruturas, Elisabeth Rafael, que tem na sua posse o caderno reivindicativo dos trabalhadores.

A ELISAL é uma empresa adstrita ao Governo da Província de Luanda cujo objecto social é precisamente a gestão do sistema de limpeza de Luanda e o tratamento de efluentes de águas residuais.

Para além de recolher o lixo da capital, a ELISAL também é responsável pelo serviço de comercialização de baldes para limpeza, bem como pelo aluguer de contentores e balneários para eventos.

Quando decretam greve, os trabalhadores paralisaram os serviços de varredura, recolha e depósito do lixo no aterro sanitário dos Mulenvos, até que se resolva o problema.