Da janela de madeira de uma casa sitiada de águas das chuvas, Paulo Kissoko, jovem morador do bairro Chendovava, distrito do Kikolo, município de Cacuaco, olha, com preocupação, as nuvens cinzentas que prognosticam estar a caminho mais cargas pluviométricas.

A apreensão visível no rosto de Kissoko é transversal a milhares de luandenses que olham para as chuvas como um fenómeno ameaçador, arrasador, fértil na produção de casos de desabamentos, trânsito caótico, travessia condicionada, doenças e mortes.

Porém, há quem, ainda em Luanda, saúde a chegada da época chuvosa. Entretanto, não são apenas os agricultores que assim procedem. A menos de um quilómetro da sitiada casa de Kissoko, está dona Morassa, que não esconde a euforia de vislumbrar os sinais de chuva que as nuvens cinzentas e o vento forte emitiam na manhã de terça-feira, 09.

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