Leiloado na Christie"s, em Nova Iorque, o retrato (na foto) de Marilyn Monroe, a diva do cinema mundial nas décadas de 1950 e 1960, foi arrebatado por 195 milhões de dólares, alcançando a liderança das peças de arte Made in USA mais cara de sempre.

No entanto, apesar do valor astronómico alcançado, esta obra ficou bastante longe do valor da pintura mais cara de sempre, "Salvator Mundi", pintado entre 1490 e 1500 por Leonardo da Vinci, que ultrapassou os 450 milhões USD, em 2017, tendo sido adquirido pelo príncipe saudita Mohammed bin Salman.

Este trabalho de Warhol, intitulado 'Shot Sage Blue Marilyn" faz parte da icónica construção de 4 retratos em conjunto, com a "sex symbol" que encantou, entre outros famosos, o então Presidente dos EUA, John Kennedy.

Este retrato em especial foi valorizado pelo facto de um tiroteio no estúdio do artista, de onde saiu incólume, ter, pouco depois de estarem concluídos, danificado as restantes quatro pinturas, que formavam um conjunto de cinco com variações pictóricas do rosto da lendária Marilyn Monroe.

A famosa leiloeira apelidou este trabalho como o ponto mais alto da "por art" americana, que foi colocado com preço base de 200 milhões, tendo, com sucesso, ficado a escassos 10 milhões USD desse valor.