Assim que se acaba de parquear o carro, para se transpor o portão que dá acesso ao pátio do shopping onde está situado o Cinemax do Talatona, em Luanda, tem de se passar pelo «crivo» de um agente de segurança «armado» com termómetro e um frasquinho de álcool gel.

Feita a higienização e medida a temperatura, galgando alguns metros, o cliente «esbarra» noutro «posto de controlo», em que um banner, disposto na vertical, contém um pedal que, depois de accionado, liberta álcool para nova higienização das mãos.

Depois deste processo, tem-se acesso, então, ao corredor que dá para as bilheteiras, com pequenos desenhos no chão a ordenarem a necessidade de se respeitar a distância mínima de dois metros entre os clientes, que são atendidos por dois grupos de funcionários: o primeiro limita-se a entregar recibos e a manusear dinheiro e cartões multicaixa, enquanto o segundo tem a responsabilidade de entregar pipocas e bebidas.

Só após este «périplo» - com a obrigatoriedade do uso de máscaras para todos - é que os clientes têm, então, acesso às salas de cinema, que funcionam agora com menos de 50% da lotação máxima, estando disponibilizados lugares em filas alternadas e o espaçamento lateral de uma cadeira.

Correspondente ao Cinemax do Talatona, em Luanda, o cenário descrito nos três parágrafos anteriores aplica-se à esmagadora maioria das salas de cinema da capital, conforme constatou o Novo Jornal, mediante uma ronda para aferir a reabertura deste segmento, seis meses depois da paragem imposta pela pandemia da Covid-19.

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