Alguns anos após a proclamação da Independência Nacional, o País lançou os primeiros cursos elementares e médios de Artes. Mais tarde, na década de 1990, fundou-se o Instituto Nacional de Formação Artística (INFA), que formou vários artistas e professores de Artes. A par dessa instituição, o Governo, através do então Ministério da Cultura, coordenava também algumas escolas nacionais para o ensino da dança, artes visuais e plásticas e música.

No entanto, o tempo mostrou que as referidas escolas tinham várias insuficiências, tanto do ponto de vista de infra-estruturas e equipamentos técnicos como do corpo docente. Para responder a estes desafios, em 2014 foi aberto o Instituto Superior de Artes (ISART), localizado na Centralidade do Kilamba, em Luanda, que já formou mais de 60 artistas nas áreas de Música, Artes Plásticas, Teatro e Multimédia.

Um ano depois, surge o CEARTE, Complexo das Escolas de Artes, na zona da Camama, com, pelo menos, 24 salas de aula. Com capacidade para albergar 3.840 alunos, essa unidade tem menos de mil estudantes a frequentar as aulas. A distante localização geográfica, associada à falta de um sistema de transporte, falta de professores, de equipamentos específicos e de bibliografias, condiciona o normal funcionamento da escola. Mas há quem defenda também a construção de escolas do género noutras províncias do País.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)