O jovem estudante angolano Tomé Grosso propõe, em monografia apresentada para a obtenção do grau de licenciado em Línguas e Literaturas Angolanas, que a variante do Kimbundu falada em certas regiões do Kwanza-Sul se passe a chamar Dialecto Kibala, ao invés de Ngoya, como ocorre habitualmente.

Grosso, que «arrancou» dos júris a nota de 17 valores quando apresentou e defendeu o trabalho na ex-Faculdade de Letras (actual Humanidades) da Universidade Agostinho Neto, recorre aos estudos do professor congolês Théophile Obenga para explicar, em entrevista ao Novo Jornal, que uma etnia é representada pela língua e a tribo pelo dialecto.

Logo, prossegue o jovem estudante, é preferível substituir o nome Ngoya por Dialecto Kibala, por se tratar de uma língua (variante do Kimbundu) falada pela tribo Kibala.

De 26 anos, Tomé Grosso ressalta que a sua conclusão "não foi, de forma alguma", condicionada pelo número de falantes. O estudante recorda que a província do Kwanza-Sul congrega dois grupos etnolinguísticos, designadamente, Ambundu (que falam Kimbundu) e Ovimbundu (que falam Umbundu).

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