Os principais museus de Luanda, nomeadamente o da Escravatura, o de Antropologia, o de História Natural, o de História Militar e o Memorial António Agostinho Neto, à semelhança de outras instituições e monumentos históricos de acesso público, continuam (re)sentir os efeitos da Covid-19, meses depois de serem reabertos.

Numa ronda efectuada pelo Novo Jornal, durante mais de um mês, esse semanário constatou que a maioria dos museus recebe menos de 20 pessoas por dia, à excepção dos dias em que há visitas em grupo, normalmente estudantes dos ensinos primário e secundário, em que se pode verificar mais de 50 visitantes.

Alguns funcionários destas instituições atiraram a culpa da falta de visitas à Covid-19, mas há outros que alegam falta de criatividade e de "bons programas" dos seus gestores.

"Nós, praticamente, estamos a vir passar o dia aqui no serviço. Está tudo parado! Podemos ficar dias sem receber visitas", afirma Paula Nunes (nome fictício), secretária, há mais de cinco anos, de um dos museus.

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