Em reacção à polémica em volta da coroação que recebeu, recentemente, das "mãos" do ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, de "Príncipe do Semba", Eddy Tussa disse estar feliz e satisfeito com a distinção, que, no seu entender, "nada tem a ver com hierarquia cultural", mas reconheceu existirem outros "príncipes do Semba".

"A coroação deixou-me ainda mais motivado para continuar a fazer o trabalho que tenho desenvolvido há anos. Por isso, estou feliz por este grande elogio que nada tem a ver com hierarquia cultural. Não sou superior a ninguém, porque acredito que, para além de mim, há outros príncipes do Semba", sublinhou.

Em exclusivo ao Novo Jornal, o artista, que conquistou espaço no music hall angolano fazendo interpretações de grandes clássicos da música angolana - depois de abandonar o estilo hip-hop -, sublinhou que vai continuar a valorizar e a preservar as raízes culturais angolanas através da música.

"A preservação dos nossos valores culturais é uma missão muito séria. O nosso cancioneiro nacional é muito vasto. Há muitos artistas que eu gostaria de regravar, mas há uns em especiais que vou, com certeza, regravá-los. Falo de Man Mukueno, Carlos Burity e Lulas da Paixão, que são os homens mais sembistas que alguma vez conheci", destacou.

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