Vencedores da edição 2022 do Prémio Nacional de Cultura e Artes, que em 2021 distinguiu artistas como Filipe Mukenga (categoria de música), Amélia da Lomba (literatura) e Rogério de Carvalho (teatro), vão partilhar cerca de 19 milhões e 400 mil kwanzas. Segundo o Orçamento Geral do Estado (OGE2022), principal instrumento de programação económica e financeira do País, o Executivo voltou a atribuir a mesma dotação do ano anterior ao maior prémio cultural.

Em conversa com o Novo Jornal, o director nacional da Cultura, Euclides da Lomba, assegurou que as verbas referentes à edição de 2021 já foram depositadas nas contas dos vencedores, num montante não inferior a um milhão de kwanzas cada. As sete categorias distinguidas habitualmente são a de música, literatura, teatro, dança, artes plásticas, cinema e audiovisuais e investigação em Ciências Humanas e Sociais.

No ano passado, foram premiados Filipe Mukenga (música), Amélia Dalomba (literatura), Ana Silva (artes visuais e plásticas), Rogério de Carvalho (teatro), Projecto "Benguela Streets Dance", dirigido pela coreógrafa Alda Lara (dança), Afonso Salgado Costa (cinema e audiovisuais) e Associação Tchiweka de Documentação (Investigação em Ciências Humanas e Sociais).

O corpo do júri do Prémio Nacional de Cultura e Artes, edição 2021, esteve composto por José Octávio Serra Van-Dúnem, na qualidade de presidente, Noelma d"Abreu (vice-presidente), Abreu Paxe (ciências sociais), António Quino (literatura), Kiluanje Kia Henda e Paula Nascimento (artes visuais e plásticas), Agnela Barros e José Teixeira (teatro), Afonso António e Edson Macedo (cinema e audiovisuais), Eduardo Sambo e Mário Furtado (música), Ana Clara Guerra Marques (dança) e Adriano Mixinge (secretário).