O consórcio criado pela Federação Angolana de Futebol (FAF), com vista a mitigar algumas carências financeiras dos clubes que disputam o Campeonato Nacional de Futebol da primeira divisão (Girabola) durante a época finda, ganha pelos tricolores (16.ª vez), não cumpriu com os prazos para o pagamento das verbas às formações desportivas.

Este semanário soube ainda que, por mês, segundo a informação veiculada pelo órgão-reitor do futebol nacional, cada clube, das verbas vindas do consórcio criado pela FAF, receberia mensalmente 11 milhões e 900 mil kwanzas. Para as 16 equipas, cálculos feitos por este jornal apontam para um "kilapi" acumulado de mais de 1,5 mil milhões Kz só para a competição passada.

O Novo Jornal apurou que, no Girabola recém-terminado, das 10 tranches prometidas a cada uma das formações participantes, dos 11 milhões e 900 mil kwanzas/mês, apenas receberam uma no final de Maio.

Segundo os clubes, esta última época é considerada atípica, por ter sido disputada em apenas sete meses, em função da imposição da Confederação Africana de Futebol (CAF), para ajustar calendário da prova maior do campeonato doméstico com as restantes competições dos países do continente berço.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)