O empresário Moniz Silva, antigo vice-presidente para o basquetebol do 1.º de Agosto, foi eleito, no último domingo, "patrão" da Federação Angolana de Basquetebol (FAB) para o quadriénio 2020 - 2024.

Pelo cenário da crise financeira que vive a instituição, o proprietário de uma das maiores redes de farmácias do País admitiu ao Novo Jornal que não terá uma vida facilitada, porque são "inúmeros" os problemas com a "herança" de uma dívida milionária deixada pelo demissionário Hélder Cruz "Maneda".

De acordo com o homem que nas eleições da FAB derrotou Manuel Moreira e Armando Dala "Dokas", um dos primeiros actos da sua gestão depois da tomada de posse será a reforma administrativa, segundo serão as financeiras, em que admite que, "neste capítulo, não será nada fácil".

"Se quisermos ter uma boa gestão na FAB, estes segmentos acima referenciados têm de ser tratados de forma prática e séria. Definitivamente, devemos ter as contas transparentes. Não há outro caminho que não seja o que acabei de avançar", alerta Moniz Silva, lembrando que não tem uma "varinha mágica" para trabalhar.

Sobre os planos a serem aplicados na FAB, adverte que tudo será feito a seu tempo.

"Quando chegar o momento da reforma financeira, vamos auditar as contas da FAB, se as dívidas tão faladas estiverem validadas e certificadas. Não temos dúvidas de que vamos ter de arranjar soluções para as resolver. Caso não, devem calcular que este assunto não é da minha gestão. O caminho certo será entregar às autoridades competentes".

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