Por decisão própria, a Federação Angolana de Futebol (FAF), liderada pelo empresário Artur Almeida e Silva, decidiu levar ao Lubango, Huíla, a disputa da final da Taça de Angola, segundo troféu futebolístico mais cobiçado do desporto-rei no País.

Ao levar a disputa da final da Taça de Angola ao interior do País, o elenco de Artur Almeida e Silva incorreu mais uma vez a um atropelo ao artigo 301 do regulamento desta importante competição futebolística, visto que a legislação aponta que esta fase da prova deve ser disputada apenas na capital, no caso Luanda.

"A final da Taça de Angola realizar-se-á sempre na capital do País, em campo, dia e hora a designar pelo conselho técnico da Federação Angolana de Futebol", lê-se no regulamento da prova a que o Novo Jornal teve acesso.

Para o espanto, segundo apurou este semanário, a direcção do Petro de Luanda, encabeçada por Tomás Faria, só foi comunicada da alteração do palco do jogo na nota de 19 de Maio, uma altura em que a FAF ainda não sabia que equipas disputariam a final da Taça de Angola.

No regulamento da Taça de Angola, o legislador não abre excepção no seu artigo 301, para uma possível mudança do palco da disputa da competição futebolística mais congregadora do País.

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