A causa da morte, depois de ter sido hospitalizado há cerca de três semanas e regressado a casa para recuperar uma semana depois, ao que estão a avançar os media internacionais, foi uma paragem cardíaca.

Inicialmente, o astro mundial, apontado por muitos como o melhor jogador de todos os tempos, foi internado devido a um derrame cerebral.

Maradona deixa o reino dos vivos depois de uma vida feita de mais de 40 anos em cima do palco, primeiro nos relvados, onde brilhou alinhando pela sua selecção nacional ou pelo Napoles, de Itália, onde verdadeiramente se imortalizou e ganhou estatuto de lenda viva, depois com sucessivos episódios de excessos, desde a política - foi um grande amigo de Fidel Castro - ao consumo de drogas.

Mas a sua vida de futebolista, modalidade onde verdadeiramente brilhou e ganhou passagem para a constelação dos mais brilhantes da história da humanidade, passou ainda pelo Boca Juniores e pelo Barcelona, entre outras equipas na sua juventude.

Para sempre, na memória colectiva, fica a partida entre a Argentina e a Inglaterra, no Mundial de 1986, onde "el Pibe" saltou e marcou (na foto) o golo da vitória com a "mão de Deus".

Nascido a 30 de Outubro de 1960, numa localidade próxima da capital argentina, Lanús, cedo revelou ao mundo que estava a iniciar uma das mais brilhantes carreiras desportivas de todos os tempos, tendo exprimido toda a sua genialidade entre as décadas de 1980 e 1990.

Viveu toda a sua vida sob holofotes, mas nem sempre devido ao seu magistral pé esquerdo, onde a bola parecia que ficava colada e com ela fazia mirabolantes reviengas.