Os números foram apresentados pelo presidente da Comissão Executiva do BIC Namíbia, Jorge Veiga, em entrevista ao jornal sul-africano Southern Times.

Segundo o responsável, a instituição pretende abrir entre 18 a 20 balcões na Namíbia, alargando a presença, entre Janeiro e Fevereiro de 2016, às cidades de Walvis Bay e Oshikango. O mapa de expansão namibiana da rede BIC, iniciado na capital, Windhoek, deverá estender-se ainda a Tsumeb, Grootfontein, Oshakati, Gobabis e Lüderitz, adiantou Jorge Veiga.

Apesar de reconhecer que a crise em Angola tem impacto no volume de negócios entre Luanda e Windhoek, o responsável acredita que o foco no mercado namibiano acaba por diminuir o peso desse abrandamento.

Confiante de que o mau momento económico estará ultrapassado dentro de dois anos, Jorge Veiga acredita que nos próximos cinco anos o BIC terá uma quota de pelo menos 5% no mercado namibiano, multiplicando em 10 vezes o número de funcionários, dos actuais 25 para 250.

A nível regional, os planos da instituição passam pelo alargamento das operações ao Botswana, Tanzânia, Zâmbia, República Democrática do Congo e Congo.