O Estado angolano, que detinha 41% das acções da quarta maior mina do mundo explorada a céu aberto, passa agora a controlar 59%, enquanto a multinacional russa Alrosa mantém os 41% na estrutura accionista da maior empresa diamantífera no País, responsável pela extracção de mais de 75% dos diamantes angolanos.

O Financial Times afirma que a LLI está ligada à China Sonangol, que garantiu ao jornal não ter actualmente qualquer relação com Sam Pa, empresário chinês preso em 2015 dado como próximo do ex-vice-presidente, Manuel Vicente, que foi também presidente da Sonangol.

O administrador do IGAPE, Raimundo Santa Rosa, não avançou informações sobre a decisão do bloqueio da participação da empresa chinesa LLI pela Procuradoria-Geral da República, pois "constituem ainda actos de segredo de justiça".

"Neste momento o processo está em curso e há informações que não podem ser divulgadas", afirmou em declarações à Rádio Nacional de Angola.