Para a entrada de novo accionista no capital do BPC foram diluídos a favor do IGAPE 21,7% dos 75% de acções que o Estado, via Ministério das Finanças, tinha directamente no banco público, o Instituto Nacional de Segurança Social (INSS) perdeu 9,4% dos 15% de acções que detinha, enquanto à Caixa de Segurança Social das Forças Armadas Angolanas (CSS) foi diluída 6,3% dos 10% que possuía.

Assim sendo, o IGAPE passa a ser o segundo accionista mais "poderoso" do BPC, já que, na actual estrutura societária aquele instituto controla 37,3% do capital, o Estado detém directamente 53,3% das acções, ao passo que o INSS controla 5,6% e, finalmente, a CSS é detentora de 3,7% do banco.

A entrada do IGAPE na estrutura societária do BPC acontece depois de, há duas semanas, como o Novo Jornal avançou, a ministra das Finanças ter autorizado o referido instituto a subescrever em seu nome, no capital do banco público, o remanescente dos 150 mil milhões de Kwanzas que o Estado emitiu em Obrigações de Tesouro a favor da Recredit, em 2017.