Nos primeiros seis meses de 2021, de Janeiro a Junho, Angola encaixou receitas fiscais no valor de 4,2 biliões de kwanzas, pouco mais de 6,7 mil milhões de dólares, correspondentes a 52% dos 8,1 biliões Kz das receitas correntes previstas no Orçamento Geral do Estado em execução, apreciou o Novo Jornal os relatórios do Ministério das Finanças (MINFIN) de execução do OGE dos dois primeiros trimestres.

A perspectiva do MINFIN era de arrecadar, no primeiro semestre de 2021, receitas fiscais no montante de 3,9 biliões Kz, mas encaixaram-se mais de 4,2 biliões Kz, a quantia de 8% acima do planificado, reparou este semanário os documentos.

De acordo com dados disponibilizados, o sector petrolífero foi responsável por 65% da arrecadação fiscal, sendo que, por sua via, no período analisado, o Estado angolano obteve mais de 2,7 biliões de kwanzas, dinheiro esse proveniente de um conjunto de impostos que a SONANGOL e as outras companhias pagaram de impostos à Administração Geral Tributária (AGT).

No hiato analisado, o imposto não-petrolífero representou 34% da arrecadação fiscal, tendo contribuído com mais de 1,4 biliões de kwanzas, sendo que, na lista de recebimento dos não-petrolíferos, se destacam as receitas do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), diamantíferas, aduaneiras, Imposto Sobre Aplicação de Capitais (IAC), industrial e outras receitas não petrolíferas.

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