A informação foi anunciada pelo ministro da Saúde sul-africano, Zweli Mkwize, que acrescentou que o número de casos de covid-19 entre os profissionais de saúde representa 5% do número total de infecções pelo novo coronavírus no país, valor inferior à média mundial, que é de 10%.

O ministro sinalizou também a descida dos novos casos de covid-19 no país, que soma 521.318 casos confirmados e 8.884 mortes, mas alertou que a vigilância deve continuar "para evitar um novo surto".

Zweli Mkwize respondia às queixas de que os trabalhadores da Saúde não estão a receber equipamento de protecção pessoal adequado.

Segundo o ministro, o Governo está a distribuir esses equipamentos e a analisar "urgentemente" todas as queixas, especialmente por parte dos sindicatos de enfermeiros.

"Os nossos hospitais foram inundados, mas não esgotámos a nossa capacidade hospitalar", disse, citado pela Lusa.

"As enfermarias e as camas dos cuidados intensivos estão cheias, mas não atingimos a capacidade total e os hospitais de campo que construímos ainda têm espaço", acrescentou, assegurando que os doentes críticos têm tido acesso ao oxigénio necessário.

"O nosso maior desafio vai ser a consolidação da contenção da doença", continuou Mkhize, que assumiu que a província de Gauteng - onde estão localizadas a maior cidade do país, Joanesburgo, e a capital, Pretória -, "continua a ter números elevados".

"Precisamos de gerir a situação com muita cautela, uma vez que poderá rapidamente experimentar outro aumento à medida que as pessoas se deslocam", afirmou.