O país com mais casos permanece, de longe, os Estados Unidos da América, com 1.662.768 infectados e quase 98,5 mil mortos.

Imediatamente a seguir estão o Brasil, com 374.898 e 23.473 mortos, a Rússia, que já vai em 362.342 casos e 3.807 mortos, seguindo-se o Reino Unido, com 262.547 doentes dos quais já faleceram 37 mil. Itália e Espanha seguem-se com cerca de 230 mil casos, em situação de rápida estabilização, embora se mantenha o registo diário de dezenas de mortos nos dois países europeus que mais cedo foram atingidos pela pandemia da Covid-19.

No entanto, no seu último balanço global de casos e de mortes, a agência francesa de notícias, AFP lança um alerta sobre a disparidade entre os números oficiais e a realidade, justificando esta advertência com a constatação de que muitos países testam apenas casos internados e graves enquanto outros usam os testes de forma parcimoniosa e para operações localizadas de rastreio.

África

No continente africano - com pouco mais de 11 mil casos menos de 3.500 mortes -, um dos menos fustigados pela pandemia em todo o mundo, facto que levou o Secretário-Geral da ONU a elogiar publicamente os governos africanos e a afirmar que as medidas aplicadas, corajosas e atempadas, deveriam ser uma lição para os países mais desenvolvidos, é a África do Sul que lidera a lista dos mais afectados, seguindo-se o Egipto e a Argélia.

Na África do Sul estão registados 23.616 infecções e 481 mortos, enquanto no Egipto estes números são de 17.967 casos e 783 mortes e na Argélia as infecções são de 8.503 para 609 falecimentos pela Covid-19, em Marrocos o cenário é de 7.503 casos para 200 vítimas mortais e no país mais populoso do continente, o rácio é de 8.068 casos para 233 óbitos.

Angola, que regista 70 vítimas, das quais 4 mortais, apresenta um dos melhores registos do continente, tendo nos seus quatro vizinhos, alguns dos melhores e dos piores exemplos.

A República Democrática do Congo já registou 2.297 casos da COvid-19 e 67 mortes, enquanto a República do Congo vai em 487 casos e 16 óbitos, a Zâmbia atingiu a cifra de 920 registos e, entre estes, sete falecimentos, enquanto a sul, a Namíbia é quem tem o melhor cartão de visita no que toca à pandemia do novo coronavírus, com 21 casos de infecção sem que tenha ocorrido qualquer morte.