Mas também há boas notícias, a curva de contágio tem vindo a descer e o número de pessoas que recuperaram da doença nas últimas 24 horas (68.817) ultrapassou o número de novos casos pelo 41.º dia consecutivo, segundo o mesmo comunicado.

De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Saúde indiano, o total de casos activos desceu para 643.194, o valor mais baixo nos últimos 82 dias.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera que a pandemia está sob controlo quando a taxa de positividade de um país é inferior a 5%, o que tem acontecido na Índia há 16 dias consecutivos, onde ronda actualmente os 2,67%, de acordo com as autoridades de saúde daquele país.

Mas a Índia continua a ser o segundo país com mais casos a nível mundial, depois dos Estados Unidos, e o terceiro país do mundo com mais mortes devido à covid-19, depois dos EUA e do Brasil, de acordo com dados da Universidade norte-americana Johns Hopkins.

E já há vários casos diagnosticados de uma das várias mutações da variante Delta. Na terça-feira, o secretário da Saúde indiano, Rajesh Bhushan, anunciou que foram diagnosticados 22 infectados com uma estirpe baptizada localmente como "Delta Plus", já detectada na Europa em Março, onde é conhecida por AY.1 ou B.1.617.2.1.

O Consórcio indiano sobre Genoma (INSACOG, no original) considerou esta mutação "uma variante de preocupação", apontando que pode ser ainda mais transmissível do que a variante Delta e reduzir a resposta imunitária.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.875.359 mortos no mundo, resultantes de mais de 178,6 milhões de casos de infecção, de acordo com um balanço feito pela agência francesa AFP.