Foi no Sábado que o Brasil superou a barreira do meio milhão de mortos, isto quando o gigante sul-americano se prepara para enfrenar uma terceira vaga da infecção por Sars CoV-2.

Estas contas foram realizadas por um consórcio de media brasileiros que mantém uma contabilidade paralela à do Ministério da Saúde brasileiro, onde o país surge posicionado como o segundo com maior mortalidade pela Covid-19, logo a seguir aos EUA, com cerca de 600 mil.

Neste momento, o Brasil está à beira de uma terceira vaga, que se apresenta com um crescente número de casos que, nos últimos dias, passou de pouco mais de 70 mil por dia para 77 mil nas últimas 24 horas.

E, face a este cenário trágico, o Governo do Presidente Jair Bolsonaro persiste na estratégia de desdramatização dos efeitos da doença alegando que a economia e o país têm de continuar a funcionar.

O Governo brasileiro está sob fortes críticas internas e externas pelo desleixo demonstrado no combate à pandemia, apesar de a vacinação da população tem estado a avançar de forma cada vez mais rápida, muito porque a vacina chinesa CoronaVac, criada pelo laboratório Sinovac, é produzida localmente pelo Instituto Butantan.

Várias manifestações de rua, com milhares de pessoas, estão a marcar de forma ruidosa a passagem deste marco importante para a tragédia que a Covid-19 está a ser no país.