A explosão ocorreu no meio de centenas de recrutas que se perfilavam para entrar num campo de treino militar na capital somali.

Um oficial das Forças Armadas somalis disse, citado pela Al Jazeera, que os 15 mortos foram confirmados logo após a explosão mas, devido à quantidade de feridos com gravidade, o número de mortes deve aumentar.

A Reuters adianta que muitos feridos foram transportados para o Hospital Central de Mogadíscio.

Apesar de ainda não ter sido reivindicado formalmente este ataque, o registo histórico aponta para que este tenha sido mais uma acção dos radicais islâmicos da al shabbab, um grupo aliado da al qaeda e que tem visado especialmente instalações militares regulares nas suas acções de terrorismo que visam fragilizar e destituir o Governo somali que conta com o apoio da comunidade internacional.

A Somália vive há décadas envolvida em sucessivos conflitos pelo poder e os ataques a quartéis militares, hotéis e infra-estruturas governamentais são especialmente visados pelos grupos de radicais.