Desde o início do ano que tem havido saídas e entradas de pessoas nos cargos do Executivo que, a julgar pelos analistas de serviço, deixam muito a desejar e são uma demonstração de que a música pode ter letras diferentes mas o instrumental de fundo é muito parecido e o ritmo é de rebita, sempre aos círculos. Adiciona-se um beat, acrescenta-se mais um instrumento ou uma voz, masterizam-se os áudios. Todavia, quando a música pára de tocar e as pessoas se sentam, podem até mudar de cadeira, mas são quase sempre as mesmas pessoas.

No meio das entradas e saídas, há recados de todos os feitios. Uns muito adormecidos de quem, por conveniência de serviço, foi convidado sem aviso prévio a procurar uma outra ocupação longe dos cofres do Estado e dos olhares acusadores. Outros reclamam serem alvos de calúnias, pressões e mentiras, e por isso, no interesse da salvaguarda do bom nome da justiça angolana, saem de cena. Pelo menos por enquanto.

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