As principais acções incluem a construção e a reabilitação de escolas, postos de saúde, sistemas de abastecimento de água, postos de polícia, estradas, entre outras obras. São milhares de projectos espalhados pelos 164 municípios. No entanto, há projectos de construção de infra-estruturas que são importantes, mas não se encontram listados, nem sequer constam da lista dos projectos elegíveis.

Deste modo, e tendo em conta o actual contexto político e social, são aqui elencados alguns destes projectos para a devida consideração superior e respectiva cabimentação de fundos soberanos. É uma oportunidade exemplar de mostrar ao mundo como preservar o futuro com base no presente.

Planetário. Não é possível perceber como um País com muitos iluminados e com tantas estrelas de majores e generais não tenha um planetário. É uma obra vital onde, apelando ao engenho Angolano, no meio das habituais estrelas, se poderia colocar o nosso querido Ango-Sat 1. Seria uma oportunidade de tornar possível o contacto visual com o satélite.

Oceanário. É, igualmente, inimaginável um País com uma extensa linha de costa e banhado pelo oceano Atlântico não possuir um grande aquário onde os amimais marinhos tenham refúgio, alimentação e possam ser monitorados. Seria sempre uma oportunidade de manter caranguejos controlados.

Insectário. O processo de conservação e criação de insectos é, sem dúvida, vital para estudos de comportamento dos insectos, principalmente a relação desses com parasitas. Uma instalação desta natureza seria uma oportunidade para aprofundar os estudos sobre os marimbondos, particularmente o seu papel de predador.

Parque de diversões. Este tipo de infra-estrutura poderia ser erguido em todas as províncias, nas suas capitais. A principal atracção seria a casa assombrada construída em módulos de contentores camuflados, contendo fantasmas de variados tipos. Fardas militares, batas de médicos, uniformes de professores serviriam para assustar os visitantes.

Vamos lá apelar para que se corrija o que está mal e que o PIIM possa apoiar projectos mais inclusivos. Não podemos deixar ninguém de fora nem permitir o êxodo para fora de Angola.