O presidente da UNITA eleito no XIII Congresso Ordinário de 2019, que acabou por ser anulado pelo Tribunal Constitucional, disse, em exclusivo ao Novo Jornal, ser "extemporâneo" assumir que poderá ou não voltar a candidatar-se ao «cadeirão máximo» do partido.

Adalberto Costa Júnior fez essa declaração minutos depois de a Comissão Política ter anunciado a realização do congresso para até 04 de Dezembro deste ano. Justificou ser, na sua perspectiva, "inoportuno" anunciar se há-de se candidatar ou não pelo facto de Isaías Samakuva, que voltou à liderança do partido por decisão do TC, ainda não ter convocado o tão esperado conclave.

Em relação à primeira reunião extraordinário da Comissão Política, que, entre outras coisas, visou analisar os efeitos do Acórdão 700/2021 do TC, que tornou nulo o congresso de 2019, o político disse ter sido um encontro de "intenso debate sobre a vida nacional, bem como sobre a vida interna do partido".

"Durante os debates, houve um consenso muito amplo de que a decisão do Tribunal Constitucional foi política, e identificámos muito claramente uma tentativa de divisão da direcção do partido", sublinhou Adalberto Costa Júnior, tendo advertido que a UNITA é "madura" e que não permitirá divisão.

Disse também ter noção de que, para lá dos militantes, a UNITA está a ser observada por todos os angolanos e prometeu que o partido "não vai desiludir".

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