O acto de massas desta formação política extra-parlamentar que sempre defendeu como linhas de força da sua eventual governação um ensino de qualidade e gratuito, justiça forte, independente e igual para todos, assim como a criação de um tribunal tradicional, terá lugar no município de Viana.

O director da campanha da APN, Pedro Vita, disse que todas as condições estão criadas para este acto de massas na praça política mais difícil do País.

"Convoco todos os nossos militantes e simpatizantes a comparecerem em massa nesse grande teste de popularidade da APN, em Luanda. Acredito que vamos conseguir deputados em Luanda", acrescentou.

A Aliança Patriótica Nacional tem vindo a preparar-se ao longo dos cinco anos para este pleito eleitoral de 2022, estabelecendo várias estruturas políticas a todos os níveis para garantir um bom resultado, assegurou Pedro Vita.

"Temos tudo preparado tanto para ser Governo quanto para estar no segundo ou terceiro lugar nestas eleições", garantiu.

A APN, segundo apurou o Novo Jornal, defende a criação de núcleos de desenvolvimento nas zonas rurais através da atribuição de crédito bonificado às famílias camponesas e a eliminação das assimetrias regionais com políticas públicas de inclusão social a serem implementadas de forma célere.

Fundada por Quintino António Moreira, a Aliança Patriótica Nacional foi legalizada pelo Tribunal Constitucional a 12 de Agosto de 2015.

O partido participou nas eleições gerais de 2017, tendo obtido 0,51 por cento dos votos, evitando a extinção. De acordo com a Lei Eleitoral angolana, o partido ou coligação que não conseguir pelo menos 0,5 por cento dos votos é considerado extinto.