O porta-voz da PGR, Álvaro João, clarificou que "por motivo de os factos apresentados pelo queixoso (Rui Galhardo) não reunirem os elementos bastantes que preenchem o tipo legal de crime de homicídio na sua forma tentada, o referido expediente foi arquivado".

"Os factos imputados ao engenheiro Adalberto Costa Júnior não tinham sustentação suficiente para configurar a prática do crime de homicídio na sua forma tentada", reforçou Álvaro João.

Esta segunda-feira o Novo Jornal avançou, citando Álvaro João, que não há qualquer processo de inquérito aberto contra Adalberto Costa Júnior, desmentindo a notícia do jornal português Público, que publicou este domingo que a PGR angolana iria anunciar esta semana "que vai investigar a queixa-crime apresentada em Março contra o então líder da UNITA (...) por tentativa de homicídio" (ler aqui).

Rui Galhardo, que teve ampla cobertura da comunicação social do Estado quando apresentou, em Março, uma queixa-crime contra Adalberto Costa Júnior, por alegado incitamento ao seu linchamento, na província do Uíge, e tem vindo a afirmar, nas redes sociais, que "existe um processo com número e em investigação", é assim desmentido, sem que restem dúvidas, pela Procuradoria-Geral da República.

É aliás prática usual os queixosos serem informados quando a sua queixa foi arquivada.