Aos jornalistas o porta-voz do PRA-JA, Xavier Jaime, referiu que a sua organização política conseguiu suprir todas as insuficiências registadas pelo Tribunal Constitucional e espera que o projecto se torne partido dentro de quarenta dias, após a entrega do processo.

"Vamos levar cerca de 8.000 assinaturas com uma novidade importante: metade destas nove mil assinaturas estão devidamente reconhecidas pelo notário, sobretudo, daquelas províncias em que o despacho do TC afirmava que não alcançaram as 150 [assinaturas] que a lei exige", disse.

Questionado se a lei exige a autenticidade do notariado, o político foi peremptório, respondendo que a formação política preferiu reconhecer as assinaturas no cartório notarial "para facilitar o processo de transparência".

"Sabemos que o Tribunal tem como papel cumprir a lei e fazer cumpri-la, e estamos absolutamente convencidos que o TC vai cumprir a lei porque nós fizemos tudo com base na lei", finalizou.

Por último, a comissão instaladora do PRA-JA disse que vai fazer uma auditoria pública para apresentar à sociedade as novas 4.176 assinaturas reconhecidas pelos cartórios notariados.

Recorde-se que o PRA-JA deu entrada do processo pela primeira vez, para registo no TC, em Agosto de 2019, tendo sido rejeitados mais de 19 mil dos quase 24 mil processos remetidos.