"Estamos todos convocados, desde o Executivo, a classe empresarial, as Universidades e todos aqueles que queiram contribuir com os seu talento, o seu saber o trabalho para que a estrutura económica de Angola seja definitivamente alterada, de modo ao que o sector não petrolífero tenha um maior peso no BIP, na captação de receita fiscais e de recursos externos para o País", afirmou o Presidente perante os presentes.

"Devemos concentrar todo o nosso saber e experiência no aceleramento do ritmo de execução tecnológica do Programa de Apoio à Produção Nacional, substituição de importações e promoção das exportações, vulgo PRODESE", acrescentou João Loureço, acrescentando que "os incentivos devem ser dados aos homens e mulheres de negócios que apostem na produção local".

Para esses, defende o Chefe de estado, "que sejam removidas todas as eventuais barreiras que ainda pressintam e que tenham prioridade no acesso ao crédito e às divisas para a importação da maquinaria e matérias-primas de que necessitam".

O petróleo, diz o Presidente, "financiou e promoveu o surgimento de economias florescentes e pujantes nascidas das areias do deserto", por um lado, mas por outro, "tornou-se um entorpecente que fez adormecer certos países na ilusão de que as receitas do petróleo compram tudo, bens e serviços de fora a preços mais baratos, estagnando assim suas economias".

Para o Chefe de Esatdo só há uma opção a seguir: "a do investimento privado na produção interna de forma diversificada, privilegiando todos os ramos da economia não-petrolífera - agricultura, pescas, indústrias transformadoras, turismo e outros, que garantam efectivamente a segurança alimentar, o emprego sustentável e a oferta de bens essenciais às populações".