Pelo menos, 10 a 12 queixas de violência contra a trabalhadora doméstica são reportadas semanalmente ao Comité da Mulher Sindicalizada da União Nacional dos Trabalhadores de Angola (UNTA-CS). Casos de violência física, moral, assédio e abuso sexual lideram a lista de reclamações.

Em declarações ao Novo Jornal, a presidente do referido comité, Maria Fernanda de Carvalho, afirma que as queixas que chegam à instituição são, geralmente, ligadas ao trabalho doméstico, com funcionárias a relatarem episódios de agressão praticada pelos empregadores. "Já tivemos o resisto de dois casos que resultaram em morte. As trabalhadoras foram assassinadas pelos próprios patrões", lamenta.

Maria Fernanda revela, entretanto, que a maior parte das agressões a domésticas são praticadas pelas patroas. "São as próprias mulheres que maltratam as outras. Colocam as empregadas a comer resto de comida, muitas vezes, já estragada; proíbem-nas de sentar-se à mesa, bem como exigem trabalhar dias seguidos sem repouso", explica, reprovando tais atitudes.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)