Esta é uma das medidas decididas pela Comissão Interministerial para a Resposta à Pandemia do Coronavírus, que se reuniu hoje em para avaliar as medidas de Prevenção e o Plano Nacional de Contingência para o controlo da Pandemia COVID-19.

Em comunicado de imprensa é ainda informado que o Ministério da Saúde decidiu adoptar adicionalmente as seguintes medidas: Manter a proibição da visita aos cidadãos abrangidos por esta medida enquanto permanecerem nos locais de quarentena; Manter a interdição do acesso público às áreas de quarentena; Reforçar as equipas e as acções de resposta rápida e de vigilância epidemiológica nos níveis central, provincial e municipal, bem como nos pontos de entrada do País; Recomendar a todos os organismos públicos e privados, a quarentena, de no mínimo 14 dias, de todos os funcionários que tenham regressado de países com transmissão comunitária activa; Evitar eventos públicos com a aglomeração de mais de 200 pessoas respeitando-se as demais orientações das autoridades sanitárias.

Da reunião sairão ainda várias recomendações como a necessidade de intensificar o trabalho de educação cívica para a prevenção e medidas de contenção da pandemia, em especial aos viajantes e aos grupos de risco (idosos, crianças, doentes crónicos, entre outros);

A Comissão Interministerial para a Resposta à Pandemia do Coronavírus recomenda também medidas de contenção social, "evitando-se ao máximo grupos com grandes aglomerados em actividades desportivas, culturais, religiosas, familiares e de lazer e evitar espaços fechados"; Garantir a protecção das fronteiras do País com base no Regulamento Sanitário Internacional para um controlo reforçado a nível nacional da entrada de viajantes pelos aeroportos, portos, terminais ferroviários e fronteiras terrestes, para o seu cumprimento, fortalecendo a cooperação intersectorial para implementar as medidas de controlo e prevenção, pelos organismos da Administração Central e Local do Estado e parceiros.

No documento, a Comissão Interministerial apela ainda à sociedade, "em especial à sociedade civil, igrejas, autoridades tradicionais, sector privado, e outras instituições, a desencadear iniciativas para a educação, sensibilização e prevenção junto das comunidades".

Em caso de suspeita da doença, diz ainda o documento, as pessoas devem contactar o Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) através do número 111.