Mais um capítulo agudiza o já conturbado ambiente entre a direcção da Ordem dos Médicos de Angola e alguns dos membros dessa organização profissional. Como que mais lenha atirada à fogueira, o elenco de Elisa Gaspar, bastonária da ORMED, colocou em marcha um processo de revisão dos Estatutos da organização e, em reacção, centenas de associados lançaram-se à contestação contra o processo através de um abaixo-assinado.

Um grupo de médicos que se opõem à liderança de Elisa Gaspar elenca, num documento enviado à redacção do Novo Jornal, vários alegados atropelos às normas da Ordem dos Médicos no processo em curso de revisão dos Estatutos da organização.

Na exposição, o quórum que deve dar "luz verde" à revisão estatutária surge na pole position. Para os contestatários, este item, núcleo duro nos princípios da Ordem, não estaria a ser cumprido no processo que se encontra em fase de consulta há já uma semana.

"Como dizemos no texto que dá suporte ao abaixo-assinado, a destituída bastonária, contra todas as normas estatutárias da ORMED, num gesto despótico e desprovido de qualquer nobreza, está a promover a alteração arbitrária dos Estatutos da Ordem, conforme a sua conveniência, aumentando o tempo de mandato para quatro anos, diminuindo o quórum exigido para uma assembleia-geral de médicos para 15 pessoas e tantas outras alterações", comenta um médico.

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