Um grupo de activistas que participou do debate sob tema "Fraude eleitoral: como o povo pode combater", realizado segunda-feira, 14, pela Associação Cívica Laulenu, em coordenação com o Observatório de Imprensa, defende que a sociedade civil comprometida com o País deve associar-se para criar uma plataforma de contagem paralela de votos nas eleições gerais de 2022.

A "voz de comando" foi lançada no anfiteatro das Irmãs Paulinas, na Vila Alice, pelo activista Benedito Jeremias, também conhecido por "Dito Dali", e acabou por ser apoiada pelos seus "correligionários".

"Para travar a fraude leitoral, precisamos, nós os cidadãos, de ter um ponto único", sugeriu Dito Dali, indicando como caminho a concepção de uma plataforma de contagem paralela de votos para as próximas eleições gerais.

Para o feito, o jovem activista entende que os cidadãos que abraçarem a causa devem mobilizar "recursos financeiros", sendo que esses, à partida, devem ser provenientes de uma campanha "de recolha de fundos", já que, para si, um escrutino paralelo rigoroso dos votos é suficiente para afrontar os dados da Comissão Nacional Eleitoral (CNE).

Dito Dali é de opinião que o problema em Angola não está em quem vota, mas, sim, em quem "controla, conta e publica o resultado eleitoral", no caso a CNE.

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