A Ordem dos Psicólogos de Angola (OPsA) continua a funcionar de forma "ilegal", enquanto aguarda, há 12 anos, pelo parecer favorável do Ministério da Justiça e Direitos Humanos (MINJUSDH) - cuja missão é avaliar e encaminhar ao Conselho de Ministros o processo para a aprovação e a publicação dos estatutos da referida Ordem em Diário da República.

O dossiê, segundo o bastonário da OPsA, Carlinhos Zassala, em conversa com o Novo Jornal, é do conhecimento das autoridades, pois remonta ao tempo do ex-Presidente da República, José Eduardo dos Santos, daí que o conhecido professor não consiga entender as razões da não-legalização da instituição por parte do MINJUSDH. Segundo Carlinhos Zassala, mesmo não estando ainda legalizada, a OPsA "funciona e tem sido parceira do Estado para a intermediação de alguns assuntos do fórum da Psicologia". Zassala assegura mesmo que o organismo que dirige tem "marcado passos" internacionais e, a título de exemplo, cita a participação do órgão na fundação da Federação das Associações de Psicólogos dos Países de Língua Portuguesa (PSIPLP).

"O Governo sempre apoiou a Ordem, só não entendemos os motivos de não querer legalizar. Aliás, as nossas viagens para o exterior são sustentadas pelo Estado. Quando realizamos eventos nas províncias, onde recebemos delegações de outros países, o Governo tem disponibilizado aviões para o transporte das pessoas", revela, enfatizando não entender as razões da falta de legitimação da Ordem, desde a sua proclamação, em Dezembro de 2010.

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