O SINMEA alerta as autoridades sanitárias para prestarem atenção especial às doenças infecciosas - aquelas causadas por um agente patogénico, como vírus, bactérias, fungos e parasitas - devido ao elevado número de casos de má nutrição crónica e aguda, diarreias, febre tifóide, tuberculose e malária, registados ultimamente nos hospitais públicos.

"Essas doenças sempre mataram. A malária continua a ser a primeira causa de morte no país. Segundo dados recentes, só de Janeiro a Março do corrente ano, já provocou a morte de mais de 2 mil pessoas", lembra Adriano Manuel, presidente do SINMEA.

Para além das doenças infecciosas, o sindicalista sublinha ao Novo Jornal que grande parte dos hospitais públicos a nível do país registou escassez de reagentes, medicamentos e material médico e hospitalar para assistir os pacientes.

"Os testes rápidos e outros reagentes diminuíram nos hospitais, e isso está a dificultar o trabalho dos técnicos em dar respostas rápidas. Preocupa-nos, também, o facto de estarmos a internar muitos pacientes com sintomas febris e fortes dores abdominais. Na maioria das vezes, são casos de febre tifóide", explica.

No entender do médico, o combate à Covid-19 está a desviar a atenção do Governo das doenças que mais causam vítimas mortais.

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