Depois daquela caminhada, em Janeiro de 1997, em terreno já previamente testado mas ainda considerado como um campo minado activo, que a imprensa mundial definiu como uma das mais corajosas caminhadas de uma princesa britânica, Diana foi determinante para que, meses depois da sua morte, num acidente de viação, em Paris, França, em Agosto desse mesmo ano, fosse assinado um Tratado Internacional para banir a utilização de minas terrestres que acabou por salvar, literalmente, milhares de vidas.

Agora, numa deslocação do seu filho Harry, o 6º na linha de sucessão ao trono de Inglaterra, a África, onde vai estar durante 10 dias, a partir de 23 de Setembro, a começar pela África do Sul, trazendo com ele a sua mulher, Megan, e o filho, Archie, o filho mais novo de Diana vai reacender a chama que a Princesa de Gales acendeu pela luta contra as minas terrestres a partir de Angola, onde uma guerra prologada, e uma das que mais recorreu a minas em todo o mundo, ainda decorria.

Todavia, a Angola, Harry virá sozinho, deixando a família na Cidade do Cabo, sem que os serviços do Palácio de Buckingham tenham avançado explicações para o facto.

Mas um dos assessores de Harry, citado pelos jornais britânicos, disse que esta visita a Angola estava a ser encarada com muita e "particular emoção" pelo Príncipe tendo em conta que vai estar geograficamente num dos locais mais marcantes no "mapa" do vasto legado da sua mãe.

Para além de Angola e da África do Sul, Harry vai anda passar pelo Malawi e pelo Botsuana, países onde já estará com a mulher e o filho.

Esta é a segunda vez que Harry está em Angola, depois de em Agosto de 2013 ter visitado um campo de minas e onde criticou severamente o facto de alguns países ainda estarem a produzir estes engenhos letais.