Locais para visitar não faltam, uns mais famosos outros nem tanto, mas todos belos, encantadores ou que têm histórias sensacionais que ajudaram a construir a dipanda. Os pitéus também têm os seus encantos, só de ouvir os aromas qualquer um fica panco, há sabores para todos os gostos, ofertas diversas e saudáveis, temperadas com amor, carinho e aquele sorriso mwangolé que contagia. Os sons e ritmos também embalam quem esteja a banzelar o que fazer.
As opções para chegar aos tais sítios são várias. Por estrada, ar, mar, rio (lagoa) ou linha férrea, dependendo do local ou das condições.
Todas a opções são válidas, embora cada uma tenha as suas vantagens e desvantagens, sendo a via terrestre a mais usual por vários motivos, como por exemplo, permitir chegar a mais sítios do que a fluvial e a marítima, é mais rápida do que a ferroviária, permite apreciar a vista, é mais barata que a aérea e possibilita ainda a paragem em certos pontos para fazer fotos, comer ou comprar alguns produtos do campo e ainda pode ser feita com recurso a meio de transporte próprio ou de alguma empresa de aluguer de viaturas ou de transporte de passageiros. No entanto, como escrevi, existem desvantagens, sendo o mau estado das vias a maior. Há o risco da viagem demorar mais do que o previsto por causa das estradas, da queda de uma ponte, da inundação de um troço ou por causa do acidente envolvendo algum camião que feche a estrada por algum tempo.
Os turistas podem escolher ir por meios próprios ou escolher o pacote de uma agência de turismo séria e relaxar quanto a alguns aspectos.
Chegados aos destinos escolhidos é necessário ver onde ficar. Por norma esse aspecto é visto com bastante antecedência, sendo que alguns o fazem meses ou semanas antes, garantem a reserva para não deixar para a última hora e correrem riscos de ficarem mal alojados. Por aquela altura, há quem também se preocupe com o roteiro da viagem e com a diversão. Os preços dos quartos em muitas localidades, principalmente nas mais procuradas, como Benguela, Lobito, Lubango, Huambo, Namibe, Malange, Sumbe, Waku, Luanda, etc., têm estado a subir como tudo o resto, embora nem sempre as condições oferecidas acompanhem a subida. Algumas cidades mais habituadas à azáfama turística têm maior e melhor oferta, mesmo com preços mais altos, embora também haja opções mais módicas, com condições aceitáveis. Tudo passa por uma pesquisa antecipada, de preferência pedindo ajuda a alguém que conheça o local.

Resolvida a questão da dormida, toca a ver onde e o que comer. Nesse quesito por norma não há muita luta, as escolhas também são variadas. No entanto, voltamos à vaca fria, condições de acondicionamento, preparo e entrega dos alimentos. Nem sempre a higiene é a desejada ou a exigida. Os preços também variam. Os sítios mais chiques tendem a ser mais caros, enquanto que as praças ou mercados informais, as barracas em feiras e os quintais das "tias" apresentam os preços mais baixos. As opções de menu são variadas, podendo encontrar da gastronomia local à internacional. Os molhos de ou para funje (peito alto, mengueleka, jiassa, menha ndungo, ovo cozido com chouriço, sumate, kizaca, fumbua, calulú de peixe fresco e seco/fumado, bagre fumado com muteta, cabidela de galinha ou galo, muamba de dendém ou de jinguba, carne seca de caça - pacaça, veado, javali, etc) têm sido dos mais procurados, tal como o mufete, o bitoque, a feijoada e o churrasco. Para acompanhar, espantar a sede e refrescar a goela, as ofertas também são largas, desde as bebidas industrializadas (gasosas, cervejas, vinhos, sumos, etc.) às bebidas locais (maruvo, kissangua, kapuka "água do chefe", sumos naturais, etc.). Katé.