Segundo o Ministério da Saúde, desde que começou a epidemia de cólera, foi reportado um total cumulativo de 22.557 casos, sendo 6.665 em Luanda, 4.666 em Benguela, 3.011 no Bengo, 2.151 no Cuanza Norte, 1.444 no Cuanza Sul, 1.383 no Namibe, 1.210 no Icolo e Bengo, 1.134 em Malanje, 345 na Huíla, 223 em Cabinda, 134 no Zaire, 73 na Lunda Norte, 56 no Cubango, 41 no Huambo, 16 no Uíge, dois no Bié, 2 no Cunene e um na Lunda Sul.
Ocorreram desde o início da epidemia 685 óbitos, dos quais 216 em Luanda, 119 no Bengo, 107 em Benguela, 68 no Cuanza Norte, 47 no Cuanza Sul, 37 no Namibe, 31 no Icolo e Bengo, 30 em Malanje, 13 na Huíla, dez no Zaire, quatro em Cabinda, dois na Lunda Norte e um no Huambo.
Como o Novo Jornal tem vindo a alertar, os dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, indicam que em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.
A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.
Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.
A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.
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