O júri do Diversidade - um programa internacional que premeia com até 20 mil euros iniciativas que promovam a diversidade cultural, cidadania e identidade - volta a reunir-se na próxima terça-feira, 2 de Junho, para avaliar mais 10 candidaturas, cujos resultados devem ser divulgados na sexta-feira,5.

Gerido em Angola pela Alliance Française de Luanda, o Diversidade é um instrumento de um megaprojecto europeu designado Promoção do Emprego nas Actividades Geradoras de Rendimento no Sector Cultural nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste (PROCULTURA PALOP-TL), que é financiado pela União Europeia.

Para a implementação do programa nos PALOP e em Timor-Leste, está disponível um total de 600 mil euros. Cada um destes seis países recebe uma verba na ordem dos 100 mil.

As candidaturas abriram-se em Fevereiro deste ano e vão até 30 de Setembro de 2022. Ou seja, o projecto durará pouco mais de dois anos, mas a avaliação é efectuada mensalmente.

Por isso, os projectos submetidos depois desta sexta-feira, 29, só serão avaliados no final de Junho. O júri do concurso é constituído por representantes do Goethe Institut, do Camões/Centro Cultural Português e da Alliance Française de Luanda, que integram a rede de Institutos Nacionais de Cultura da União Europeia (EUNIC, sigla inglesa).

Em Angola, a candidatura ao programa Diversidade pode ser efectuada por e-mail ([email protected]) ou em papel, junto da Alliance Française de Luanda. Para ambas as vias, os interessados devem preencher um formulário, bem como consultar os anexos sobre as informações complementares, como o regulamento do programa ou os modelos de orçamento, que estão disponíveis em www.afluanda.com.

Segundo o regulamento, os projectos serão avaliados pelo mérito e de acordo com quatro critérios, designadamente capacidade operacional e financeira dos requerentes (15%), relevância da proposta para os objectivos do programa Diversidade (35%), coerência dos documentos da proposta e da metodologia de implementação (25%) e estratégias de abordagem a questões transversais, incluindo género (25%).

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